Enquanto faço o verso, tu decerto vives.
Trabalhas tua riqueza, e eu trabalho o sangue.
Dirás que sangue é o não teres teu ouro
E o poeta te diz: compra o teu tempo
Contempla o teu viver que corre, escuta
O teu ouro de dentro. É outro o amarelo que te falo.
Enquanto faço o verso, tu que não me lês
Sorris, se do meu verso ardente alguém te fala.
O ser poeta te sabe a ornamento, desconversas:
"Meu precioso tempo não pode ser perdido com os poetas".
Irmão do meu momento: quando eu morrer
Uma coisa infinita também morre. É difícil dizê-lo:
MORRE O AMOR DE UM POETA.
E isso é tanto, que o teu ouro não compra,
E tão raro, que o mínimo pedaço, de tão vasto
Não cabe no meu canto.
(Hilda Hilst)
domingo, 2 de dezembro de 2007
Um pouco de poesia pra alimentar a alma
Postado por ° •.☆ Gi ☆.• ° às 10:17
Marcadores: cantinho da literatura
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
descupa a minha inguinora�a...
mas eu nao entendo nd de poesia..
hahahhahahah
vou ateh postar como anonimo pra nao ser eculaxaduuuuuuuuuu
Não precisa entender..
Basta sentir.
Dá pra interpretar um monte de coisas, mas podemos dizer que a poeta critica aquele (talvez o amado dela) que só pensa em dinheiro, e acha que poesia é besteira. (Minha humilde opinião)
Bjs!
nunca q eu ia ver isso c vc nao tivesse falado hahahha
Ahuahuahauhauah
"Continuo anônimo" foi o melhor!
Bjs
Postar um comentário